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EXEMPLOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE LÍDERES CRISTÃOS

O alerta quanto ao desejo de primazia

Texto Básico: 3 João 1-15

Para ler e meditar durante a semana
– At 13.22 – A integridade de Davi;
– 1Sm 13.13-14 – A infidelidade de Saul;
– 1Sm 3.11-14 – A fraqueza de Eli;
– 2Cr 17.3-6 – A coragem de Josafá;
– Gn 41.37-38; 45.4-8 – A submissão e sabedoria de José;
– 2Cr 21.20 – A maldade de Jeorão;
– 2Cr 33.1-13 – Deus transformando maus líderes

INTRODUÇÃO 

A história do povo de Deus é marcada pela presença de bons e maus líderes. Muitos foram tementes ao Senhor obedecendo à sua Palavra e sendo um exemplo para seus liderados. No entanto, mesmo os fiéis, como Noé, Abraão, Moisés e Davi, por exemplo, cometeram deslizes, mas posteriormente se arrependeram, recebendo o perdão de Deus, embora sofrendo as consequências pelos seus erros.

Por outro lado, alguns começaram bem, mas depois seguiram pelo caminho da desobediência, como Saul e Salomão. Outros começaram mal e terminaram bem, como Manassés, que após uma vida de impiedade se arrependeu e foi ajudado pelo Senhor. Sem falar nos inconstantes, como Sansão, ou ainda naqueles que nunca abandonaram sua vida de maldade, como a maioria dos reis de Israel.

Nosso objetivo é analisar as orientações do apóstolo João, na sua terceira carta, na qual contrasta a liderança amorosa de Gaio com a liderança egoísta de Diótrefes.

I. DISTINGUINDO ENTRE LÍDERES E LÍDERES

A terceira carta escrita por João é a mais pessoal de suas epístolas e foi escrita para um líder cristão de nome Gaio (3Jo 1-4). Nada sabemos sobre ele além do que é extraído da própria epístola, nem sabemos com certeza que função ocupava na igreja, ou mesmo em que localidade ela se encontrava. Possivelmente, Gaio era um presbítero e João escreveu com o objetivo de felicitá-lo por seu amoroso testemunho cristão e informá-lo sobre os transtornos que Diótrefes estava causando ao recusar receber os emissários apostólicos, o que denunciava a impiedade de seu caráter, que não deveria ser imitado.

O coração da epístola está no contraste que João faz entre a vida, testemunho e serviço de Gaio e Diótrefes. Ambos eram líderes de igreja, mas enquanto Gaio recebeu a admiração e respeito do apóstolo, Diótrefes era o exemplo de um homem orgulhoso e infiel com pouco zelo pela verdade. Além disso, era insubmisso, rejeitava as instruções de João e se recusava a receber seus enviados. Ao que tudo indica, as orientações apostólicas foram entendidas por Diótrefes como um insulto à sua posição e uma desnecessária intervenção apostólica.

II. GAIO – O LÍDER FIEL E AMOROSO

Gaio foi um líder qualificado como fiel e amoroso. O apóstolo o admirou porque viveu a verdade do evangelho e liderou por meio de seu exemplo. Seu testemunho pessoal ao acolher os mestres cristãos itinerantes era prova do seu valoroso caráter cristão.

A. Admiração de outros líderes cristãos

A carta se inicia com uma felicitação amorosa do apóstolo João a Gaio, a quem chama de “amado”, termo usado outras três vezes para reforçar seu apreço (versos 2,5,11). Além disso, o apóstolo afirma de forma enfática que seu amor era na “verdade”. Mas qual a causa de tal admiração? A palavra “verdade” usada por João nos ajuda a entender a razão do seu amor. Verdade aqui significa o conteúdo geral do evangelho, conforme ensinado por Jesus e os apóstolos, e sua repetição na epístola mostra que a base da admiração de João por Gaio se devia ao fato de que era um líder apegado à verdade do evangelho (Jo 8.31-32; 17.17; 1Jo 4.6).

A linguagem de João é como a de um pai feliz que vê seus filhos andando no caminho correto e se alegra com isso (3Jo 4). O tom de alegria com a fidelidade de Gaio e pelo seu testemunho cristão, de acordo com as notícias recebidas dos enviados apostólicos, forma uma melodia harmônica na carta que reverbera a felicidade paternal do apóstolo com a vida exemplar daquele líder cristão.

Da mesma maneira que Gaio recebeu a admiração de outros líderes cristãos na época, um verdadeiro líder cristão de nosso tempo, que ama o evangelho e prega a sua mensagem, é admirado por outros líderes. A admiração ocorre porque os que estão à sua volta, tanto os companheiros de ministério como a igreja em geral, percebem na vida dele a marca fundamental de um ministério bem-sucedido — um profundo amor pela Palavra do Senhor e uma integridade prática em viver o evangelho.

B. Vida piedosa – alma próspera

Após sua inicial declaração amorosa, o apóstolo faz votos pela saúde física do seu amigo e reconhece o estado sadio de sua vida espiritual. A frase “eu faço votos”, no grego, “eu oro”, indica o ardente desejo do amigo apóstolo com o bem-estar físico de Gaio. João usa aqui duas palavras gregas que quando combinadas mostravam o progresso e o vigor físico de alguém. A primeira é a palavra “prosperidade”, cujo significado literal no grego era “ter uma boa viagem”, no entanto, está sendo usada em seu sentido metafórico para indicar “ter saúde” ou “prosperar”. A segunda, “saúde”, em um sentido físico. O entendimento dessas duas palavras fica mais claro com a frase seguinte, em que João reconhece a prosperidade da alma de Gaio (“é próspera a tua alma”), ou seja, o estado saudável de sua vida espiritual. Gaio estava prosperando espiritualmente e a preocupação do apóstolo era que seu bem-estar físico acompanhasse o progresso da sua alma, já que sua presença naquela igreja estava sendo muito importante.

A frase “como é próspera tua alma” aponta para o profundo relacionamento que Gaio tinha com Jesus e seu evangelho. A verdade estava nele (“tua verdade”, v. 3) e era evidenciada pela presença do genuíno amor cristão (“do teu amor”, v. 6) em sua vida. Os que conviveram com ele podiam testemunhar sobre sua vida espiritual (“seu testemunho”; “deram testemunho”) e de como seu exemplo estava sendo importante na igreja e entre os demais cristãos. Doutrina correta acompanhada de prática amorosa eram evidências da robustez espiritual do líder Gaio.

O líder de vida piedosa é aquele que é impactado diariamente pela Palavra de Deus. Ele ama a verdade do evangelho e essa verdade o afeta constantemente. Ele vive em comunhão com Deus, meditando nas verdades que ensina e procurando ser exemplo dos fiéis “na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4.12). Além disso, procura aliar seu progresso espiritual ao seu bem-estar físico, entendendo que limitações dessa ordem podem de alguma forma afetar o desempenho de seu ministério.

C. Testemunho cristão amoroso

João havia recebido informações que mostravam que a fé de Gaio era verdadeira, mas agora se dedica a falar do seu amor e testemunho cristão em relação aos demais crentes (3Jo 5-8). Seu testemunho amoroso era constante e se manifestava em generosidade e hospitalidade aos pregadores itinerantes da Palavra, que eram comuns naquela época. Essa provavelmente era uma das razões principais de João ter escrito a carta. Seu propósito era encorajar Gaio a não desanimar com a oposição de Diótrefes na igreja, que demonstrava contínua hostilidade para com João e seus emissários apostólicos (3Jo 10-11). Esses pregadores sofreram entres os gentios por causa do “Nome”, uma antiga referência ao título de cristão (At 4.12), e deviam ser acolhidos e encaminhados em sua jornada a outras cidades.

Esses missionários falaram a João a respeito da fé genuína de Gaio (“seu testemunho de tua verdade”), seu amor verdadeiro (“deram testemunho do teu amor”) e sua hospitalidade, mesmo quando os cristãos eram estrangeiros. Todas essas características provavam que Gaio era um homem de Deus (3Jo 11). Além disso, sua vida de testemunho amoroso motiva João a recomendar seu contínuo empenho na obra do Senhor como cooperador, ajudando outros missionários (3Jo 8), como por exemplo a Demétrio, alguém cujo testemunho era semelhante ao dele (3Jo 12).

O exemplo de Gaio ensina que o maior desafio para um líder cristão é ter uma fé coerente corroborada pelo seu testemunho amoroso. O bom testemunho cristão não é originado quando um líder fala bem de si mesmo e do seu ministério, mas quando outros testemunham. Esse testemunho amoroso é aliado a um ardor evangelístico e um apoio àqueles que pregam sua mensagem.

III. DIÓTREFES – O LÍDER INFIEL E ORGULHOSO

João agora move seu argumento expondo a Gaio a parte mais incômoda da sua carta, o péssimo exemplo de Diótrefes e suas motivações malignas que estavam influenciando negativamente o rebanho. Não sabemos se Gaio pertencia à mesma igreja local de Diótrefes, ou se pertencia a outra igreja doméstica próxima, ou ainda a uma igreja rural que era extensão da mesma igreja, mas certamente eles se conheciam. Talvez seja melhor entender que pertenciam à mesma igreja (cf. o termo singular “à igreja”) ou grupo local de crentes e o objetivo de João é informar a todos sobre o que estava realmente acontecendo (3Jo 9). Havia três problemas na conduta de Diótrefes que indicavam seu desastroso comportamento como líder cristão: seu desejo de primazia, sua insubmissão para com uma autoridade apostólica e a ausência de piedade e amor fraternal.

A. Desejo de primazia

O apóstolo João escreveu para Gaio porque estava preocupado com a situação da igreja, principalmente devido às ações de Diótrefes. Ele havia escrito uma carta à igreja, mas Diótrefes impediu sua leitura e não deu acolhida aos emissários apostólicos. A carta devia conter alguma apresentação dos emissários apostólicos e talvez uma recomendação sobre erros doutrinários. Mas por que Diótrefes agiu como um ferrenho antagonista a João e seus emissários? Segundo o apóstolo, uma das principais razões era o seu desejo de “exercer a primazia”. O termo grego é “philoprôteuon” e se refere ao ato de alguém “gostar ou amar ser o primeiro em posição ou ranque”. Ele amava ser líder e exercer autoridade sobre os outros e sua atitude de rejeitar os emissários apostólicos revelava sua preocupação em não compartilhar com ninguém, inclusive com o apóstolo João, a liderança da igreja (3Jo 9).

Esse amor cego por poder (“E, não satisfeito com essas coisas…”) o levou a tomar quatro atitudes repreensíveis: (1) iniciou uma campanha difamatória contra João e seus emissários; (2) recusou hospitalidade aos emissários; (3) proibiu os que na igreja queriam acolhê-los; (4) excomungou da igreja os que discordaram dele (3Jo 9-10). Ao que tudo indica, o problema de Diótrefes não era nem tanto doutrinário; pois não há nenhuma denúncia do apóstolo quanto a isso, o que certamente o apóstolo apontaria, como nas demais epístolas. O problema era de ordem prática e moral. Ele era um líder prepotente e fraudulento, cujas obras provavam isso.

A história e comportamento de Diótrefes não parecem diferentes de muitos líderes hoje. Eles amam o poder e fazem tudo para derrubar outros quando se sentem ameaçados. Para manter sua posição, difamam outros e, embora até preguem doutrinas bíblicas, seus motivos são pecaminosos, e sua prática ministerial, reprovável. O problema de homens como esses é que o fundamento para seus ministérios são eles mesmos.

B. Desunião com outros líderes cristãos

O comportamento hostil de Diótrefes contra João e seus emissários não ficaria sem resposta. João espera ir até a igreja para lidar com o problema, mas como exatamente o fará não é claro. Algo é certo, ele espera trazer à memória da igreja suas obras ímpias (“as obras que ele pratica”). Seu comportamento controlador seria exposto, bem como sua atitude anticristã de disseminar contendas na igreja, privando-a da comunhão com outros crentes fiéis (3Jo 10).

Ao agir dessa forma Diótrefes mostrava pouca preocupação com a comunhão e o amor cristãos e reproduzia um tipo de liderança completamente diferente daquilo que Jesus tinha ensinado. O próprio apóstolo tinha presenciado e depois escrito as palavras do Senhor Jesus aos apóstolos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35). Esse evangelho de contradição, que separava doutrina de prática, liderança de companheirismo e amor de comunhão e hospitalidade deveria ser rejeitado por Gaio e por toda a igreja.

Hoje existem muitos imitadores de Diótrefes que, para defender a primazia, rompem com os demais líderes cristãos que são companheiros e cooperadores do evangelho. Muitas vezes o rompimento não se dá por questões doutrinárias, o que em alguns casos graves poderia até ser justificado, mas por simples orgulho e prepotência. Líderes que não têm comunhão com outros não podem liderar, pois nunca aprenderão o exercício do perdão, o caminho da humildade e a prática do genuíno amor, que são imprescindíveis no ministério.

C. Ausência de piedade e amor fraternal

João fez um imperativo apelo para que Gaio não seguisse o exemplo de Diótrefes (“não imites o que é mau”), mas procurasse se espelhar em melhores modelos de vida cristã, como Demétrio, por exemplo, um possível emissário apostólico (3Jo 11-12). A injunção apostólica é acompanhada de uma declaração reveladora da razão do comportamento de Diótrefes. Por que ele age assim? Qual a razão para esse líder cristão não demonstrar vida piedosa e amor? Diótrefes era um ímpio, pelo menos suas obras revelavam isso.

As palavras de João são muito reveladoras no contexto e é impossível imaginar que não estejam se referindo a Diótrefes, cujo proceder estava em total dissonância com a verdade cristã. A razão do seu procedimento podia ser explicada em virtude do fato de que “aquele que pratica o mal jamais viu a Deus” (3Jo 11). No caso de Diótrefes, suas ações mostravam uma digressão maligna de comportamento. A ambição inicial se transformou em arrogância, depois acusação a homens piedosos e finalmente em ação: primeiro recusa receber os irmãos, depois tenta parar os que querem fazê-lo e, por último, expulsa-os da igreja. Seu proceder é revelador e aponta para a falta de uma genuína experiência cristã de conversão, sendo, portanto, impossível manifestar piedade e amor fraternal autênticos em sua vida. Como João afirmou em sua primeira epístola: “… aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20).

É assustador pensar que possam existir líderes cristãos ímpios, mas eles existem. Obviamente nem todo comportamento errado de um líder aponta para sua falta de conversão. Porém, uma atitude obstinada e um proceder pecaminoso constante, sem arrependimento e mudança, indicam que esse líder jamais conheceu o evangelho que ensina. Por outro lado, líderes verdadeiros podem se perder em sua caminhada e desenvolver atitudes mundanas. Assim, todo líder deve examinar seu coração lembrando que o Senhor “não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1Sm 16.7b).

CONCLUSÃO

Os exemplos de Gaio e Diótrefes ensinam que pode haver líderes cristãos muito distintos na igreja. Algumas pessoas amam o poder e aos poucos sua hipocrisia e astúcia os levam à liderança. Sua atuação será sempre desastrosa para a igreja, tanto para os outros líderes com quem convivem, como para os demais crentes. Por outro lado, há aqueles que fielmente servem ao Senhor Jesus e sua igreja. Eles não são perfeitos, mas sua fidelidade à Palavra de Deus, vida de oração, humildade e amor serão testemunhos vivos do poder transformador do evangelho. Vale a pena aprender com eles, na medida em que são verdadeiros imitadores de Cristo.

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO EM  GRUPO

1. Como podemos aprender com o exemplo de líderes bons e maus registrados nas Escrituras?

2. Como podemos aprender com a liderança fiel e amorosa de Gaio?

3. Qual a importância de o líder ter uma doutrina e prática sadias? Qual o perigo quando essas duas coisas não estão em harmonia?

4. Qual a principal razão de Diótrefes não ser um bom líder? Ao mesmo tempo, por que é importante um líder examinar constantemente seu coração?

5. O que a igreja deve fazer ao perceber em seu meio os Diótrefes modernos?

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão, na revista Liderança Segundo o NT. Usado com permissão.

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